Procedimentos

Na prática alergológica vários procedimentos e testes são padronizados tanto a nível nacional quanto internacional. Seguimos as recomendações oficiais dos consensos da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), da Organização Mundial da Saúde (WHO), Organização Mundial de Alergia (WAO), da Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia (AAAAI) e do Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia (ACAAI). Exames citológicos podem ser realizados com as secreções nasais, conjuntivais e brônquicas dos pacientes atópicos, para avaliação inflamatória das rinites, conjuntivites e da asma brônquica, respectivamente. Servem também para o acompanhamento do tratamento destes pacientes alérgicos. A espirometria (testes da função pulmonar), basal e após broncodilatação, é rotineira em todas as avaliações dos indivíduos portadores de asma. É precisa no diagnóstico da obstrução brônquica presente e no acompanhamento da evolução terapêutica destes pacientes. Os resultados são rápidos e auxiliam muito na conduta moderna das várias modalidades da asma. Os testes alérgicos cutâneos de puntura com os aeroalérgenos (inalantes como ácaros, fungos/ mofos, baratas, etc) auxiliam no diagnóstico etiológico das alergias respiratórias (asma, rinoconjuntivite e rinossinusite). A leitura diagnóstica ocorre em 15 minutos, com a utilização simultânea de controles de positividade e de negatividade. Há também testes cutâneos de puntura para a avaliação da alergia alimentar, alergia aos venenos dos insetos Himenoptera (abelhas, marimbondos, vespas e formiga de fogo), alergia a penas e aos epitélios de animais (cães, gatos, cavalos, vacas e coelhos, por exemplo) e testes cutâneos para a avaliação da alergia medicamentosa (penicilinas e anestésicos locais). O diagnóstico da alergia de contato pode ser feito acoplando a história clínica aos testes alérgicos de contato, com leitura diagnóstica de 3 a 4 dias após a colocação dos contactantes na pele da região do dorso. Em caso de alergia respiratória (asma e rinite alérgicas) a imunoterapia (“vacinas anti-alérgicas”) pode ser recomendada, como por exemplo com os alérgenos dos ácaros da poeira de casa. O mesmo pode também ser realizado contra os venenos dos insetos, com muito bons resultados.


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